domingo, 18 de agosto de 2013

Périplo 2011, Eslovénia - Dia 11: Os lagos Bled e Bohinj

Amanhece muito cedo em Bled, por isso despertámos com a luz do alvorecer e o desejo de um pequeno-almoço relaxado e bem nutrido, pois o dia prometia ser "durinho". O que se confirmou: foi um dia chupadinho até ao tutano! De manhã circundámos o lago Bled (Blejsko jezero) de bicicleta e à tarde passeámos até ao lago Bohinj (Bohinjsko jezero), a algumas dezenas de quilómetros de distância. Aqui, subimos de teleférico ao Vogel e, após a descida, ainda tivemos tempo de caminhar - e muito - até Slap Savica, uma cascata de água encantadora.
 
Nesta postagem, as imagens valem mais do que as palavras. Exceção feita às de cariz mais pessoal.
 
Os 20 euros de aluguer das duas bicicletas só não valeram todos os cêntimos porque o traseiro da Lili já não acariciava um selim há muitos, muitos anos... E 6,7 quilómetros deixam alguma mossa! Mas aquela paisagem soberba é um forte analgésico...
 

 
 
 

Decidimos almoçar no trajeto até ao lago Bohijn, parando aqui e ali para apreciarmos a vivência da natureza por parte dos eslovenos. Abancámos num restaurante de estrada com uma esplanada agradável. Provei uma truta do rio Sava e a Lili ficou-se por um Wienerschnitzel (o nosso panado de porco). Não ficámos plenamente satisfeitos, pois os acompanhamentos deixaram algo a desejar (demasiado "turísticos"). Valeu a cerveja para apagar o fogo da caloraça. E o surpreendente e quase virgem lago Bohinj!
 
A subida ao Vogel não estava planeada, mas, como gosto das grandes paisagens, lá convenci a Lili a desembolsarmos os 26 euros da viagem de ida e volta e a esquecer-se das suas vertigens... E se não valeu a pena! Ao topo subiam dezenas de caminhantes com bilhete apenas de ida. Dali, partiam em variadíssimas direções. Depois de confraternizarmos com umas cabras simpáticas, fizemos o mesmo por umas centenas de metros - para lancharmos em completo silêncio: a montanha e nós.
 
 
 
 
 




 
Após a descida, hesitámos em visitar a cascata de Savica, que avistámos do monte Vogel perdida a meio da encosta de uma montanha oposta. Corríamos o risco de lá chegarmos já com pouca luz, pois não sabíamos se a estrada chegava lá perto. E não chegava mesmo! Arriscámos. Foi uma estafa, mas as fotografias provam o mérito da decisão.
 


 
Notas do dia:
 
O arrozinho de frango do jantar foi precedido de uma paragem no supermercado anexo ao parque de campismo - de onde resgatámos o dito galináceo e onde, vejam só, vimos Sardinhas Ramirez à venda! Foi exemplo único em toda a viagem, sinal de que as nossas empresas têm ainda muitos mercados para explorar.
 
Se por cá passarem algum dia - e esforcem-se por fazê-lo! -, não deixem de provar o queijo de Bohinj.
 
Quilometragem: 3203 (78 no dia)
 
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