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quarta-feira, 31 de janeiro de 2007
segunda-feira, 29 de janeiro de 2007
Estuário do Severn
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Tirei estas fotografias em Weston-Super-Mare, em Março de 1993. Alguns espíritos trocistas referem-se a esta estância balnear do norte de Somerset por Weston-Super-Mud, tal é a quantidade de lama com que deparamos. Lama esta que, de profunda, já tirou a vida a muitos incautos que tentam chegar à linha de água (muitas vezes a quase dois quilómetros da costa) caminhando; muitos também já ficaram com as suas viaturas destruídas por as conduzirem para além dos limites estabelecidos. Weston-Super-Mare é um centro turístico muito frequentado na época estival, sendo as suas maiores atracções o Pier, as carruagens de burros para transporte de turistas ao longo da costa e, por falta de outras, as suas praias.
domingo, 28 de janeiro de 2007
Adega Novelense
Guia para o bom garfo e a carteira leve.
quinta-feira, 25 de janeiro de 2007
Cheiro a Terra
quarta-feira, 24 de janeiro de 2007
Bons Ventos de Espanha
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terça-feira, 23 de janeiro de 2007
Nós, sobre Miró
Mosaïc de Miró, Rambla de Sant Josep, Barcelona
Agosto de 2002
A Cláudia, a Esperança, a Nanda, a Paula, o Mateus, o Zé Maria e o Viandante
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Índice: Dezembro 2006/ Janeiro 2007
Poema do Mundo
- The Mother, 23/12/2006
- Poema do Alegre Desespero, 30/12/2006
- Canção, 10/01/2007
- Defesa de Peter Huchel ou Critério, 15/01/2007
Capas
- Rosto Irlandês, 23/12/2006
- Laranja Mecânica, 07/01/2007
Vianda
- As Rabanadas da Minha Mãe, 24/01/2006
- Perninhas de Frango com Vinho do Porto, 12/01/2007
Sublinhado
- Conversa na Catedral, 25/12/2006
Instantes
- Amendoeira... e Vinhedo, 25/12/2006
- Anoitecer Atlântico, 28/12/2006
- Amanhecer Alpino, 29/12/2006
- Olá!, 30/12/2006
- Busgalinhas, 09/01/2007
- Soleira, 15/01/2007
Histórias do Açúcar
- Sorte Grande em Nerín, Aragão, 26/12/2006
- Descobrimentos Portugueses, 05/01/2007
Andarilho
- Bank Holiday em Waterford, Irlanda (I), 27/12/2006
- De Mazouco a Freixo de Espada à Cinta, 04/01/2007
Palavra Esparsa
- Este País, 28/12/2006
- Ano Novo, Vida Nova?, 30/12/2006
- 2007, 01/01/2007
- DJ-ing, 03/01/2007
- Flags Of Our Fathers, de Clint Eastwood, 14/01/2007
- Vandalismo na Praça de Lisboa, 16/01/2007
- A Insustentável Leveza do Segredo, 21/01/2007
Lido e Relido
- Mais vale só peixe frito do que mal acompanhado, 29/12/2006
- Nova Iorque, 09/01/2007
- As palavras são assim..., 20/01/2007
My English Notes
- City versus Town, 02/01/2007
Grandes Letras
- Wreck on the Highway, 06/01/2007
Cartoonices
- A Rede, 13/01/2007
- Password, 18/01/2007
Vinhateiro
- Por uma Malga de Vinho, 19/01/2007
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segunda-feira, 22 de janeiro de 2007
Batota!
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O Presidente do Gil Vicente diz ter havido batota no processo que relegou o seu clube para a II Divisão de Honra.
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Um novo take da lusa comédia foi anunciado hoje, desta vez no âmbito da justiça desportiva: "aparentemente, a Comissão Disciplinar da Liga dá razão ao Gil Vicente ao mandar arquivar o processo instaurado ao clube por entender que não houve infracção disciplinar no recurso aos tribunais civis" (A Bola on-line).
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Agora digam-me: mas alguém pode levar este país a sério?
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Será que um país sem um sistema judicial credível tem futuro?
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Mesmo que os galos não tivessem razão, passaram a tê-la!
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E - cruzes, canhoto! - que a fortuna nos afaste dos meadros da in-justiça portuguesa...
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domingo, 21 de janeiro de 2007
A Insustentável Leveza do Segredo
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sábado, 20 de janeiro de 2007
As palavras são assim...
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sexta-feira, 19 de janeiro de 2007
Por uma Malga de Vinho
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quinta-feira, 18 de janeiro de 2007
Password
terça-feira, 16 de janeiro de 2007
Vandalismo na Praça de Lisboa
segunda-feira, 15 de janeiro de 2007
Defesa de Peter Huchel ou Critério
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Também ao verso é vedado
ser mais leve
que o seu peso
Reiner Kunze
Tradução de Luz Videira e Renato Correia, in Reiner Kunze, Poemas, Paisagem Editora, 1984
domingo, 14 de janeiro de 2007
Flags of Our Fathers, de Clint Eastwood
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Erguer da Bandeira em Iwo Jima
Ontem à noite tivemos a oportunidade de nos juntarmos a um grupo de amigas para assistir a uma sessão de cinema no Braga Parque. Por sugestão do grupo, vimos As Bandeiras dos Nossos Pais, de Clint Eastwood.
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Ao chegar ao átrio das salas de cinema, procurei o painel do filme: uma foto de dois soldados em contraluz, à entrada de um bunker. O título em Inglês chamou-me a atenção de imediato (não o conhecia): Flags Of Our Fathers. Por duas razões em particular: a ausência do artigo definido The, antes do substantivo Flags - de todo plausível; e, mais estranha, a opção pela construção of, em detrimento do genitivo (Our fathers' Flags, que seria mais expectável). Para quem não domine a nomenclatura linguística (o que é que este tipo está para aqui a dizer!) ou tenha conhecimentos mínimos da língua inglesa, não farão muito sentido estas observações. Mas podem crer que a tradução do título em português não faz jus ao original (da obra de James Bradley e Ron Powers, com o mesmo nome, de que foi adaptado o filme). Todavia, devo dizer que me parece ser difícil fazer melhor. É um dos tais casos em que os significados não são reproduzíveis em síntese - daí a singular riqueza das línguas. Em suma: o título original enfatiza o conceito os nossos pais e relativiza o conceito bandeiras - e inclusivé o seu carácter atributivo. O título em português parece reforçar este carácter atributivo (as bandeiras são dos nossos pais) e enfatiza o conceito as bandeiras, sobretudo pelo uso do artigo definido. E o mais importante é que esta diferença é da maior relevância quando visualizamos o filme.
sábado, 13 de janeiro de 2007
A Rede
sexta-feira, 12 de janeiro de 2007
Perninhas de Frango com Vinho do Porto
A frigideira deve ir ao lume com meia parte de azeite e meia de margarina. Apenas o suficiente de cada. Juntemo-lhes as perninhas (com todo o seu tempero) e tape-se a frigideira com um testo durante a fritura, só o retirando para ir virando o frango; em lume brando (sempre lume brando) até se retirar o pitéu - porque não podem ficar tostadas sem que cozam devidamente.
O xeque-mate requer paciência. Entretanto, podem saborear um cálice da divina bebida - até porque abre tão bem o apetite...! Guardem apenas uns borrifos para o último minuto: sobre as perninhas, como se de uma bênção se tratasse. Virem-se e revirem-se. E está pronto. Apenas num minuto.
E que bem sabem. Tanto, que pouco interessa a companhia. Arroz de espinafres? Umas fatias de pão de centeio? - Pão de centeio do bom, sim!
E um bom vinho tinto maduro, claro.
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Canção
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Tinha um cravo no meu balcão;
veio um rapaz e pediu-mo
- mãe, dou-lho ou não?
Sentada, bordava um lenço de mão;
veio um rapaz e pediu-mo
- mãe, dou-lho ou não?
Dei um cravo e dei um lenço,
só não dei o coração;
mas se o rapaz mo pedir
- mãe, dou-lho ou não?
Eugénio de Andrade
in Primeiros Poemas
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A minha querida mãe faz hoje 61 anos. Parabéns, mã.
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terça-feira, 9 de janeiro de 2007
Nova Iorque
domingo, 7 de janeiro de 2007
Laranja Mecânica
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sábado, 6 de janeiro de 2007
Wreck on the Highway
Coming home at the end of the working day
I was riding alone through the drizzling rain
On a deserted stretch of a county two-lane
When I came upon a wreck on the highway
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There was blood and glass all over
And there was nobody there but me
As the rain tumbled down hard and cold
I seen a young man lying by the side of the road
He cried Mister, won`t you help me please
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An ambulance came and took him to Riverside
I watched as they drove him away
And I thought of a girlfriend or a young wife
And a state trooper knocking in the middle of the night
To say your baby died in a wreck on the highway
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Sometimes I sit up in the darkness
And I watch my baby as she sleeps
Then I climb in bed and I hold her tight
I just lay there awake in the middle of the night
Thinking `bout the wreck on the highway
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Bruce Springsteen and the E Street Band
The River, 1980
sexta-feira, 5 de janeiro de 2007
Descobrimentos Portugueses
Esta história não precisa de ser contada por mim; podia ser narrada por qualquer de nós.
quinta-feira, 4 de janeiro de 2007
De Mazouco a Freixo de Espada à Cinta
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Para quem viaje por terras de Trás-os-Montes e Alto Douro e se acerque aos concelhos de Torre de Moncorvo e Freixo de Espada à Cinta, e por meríssimo acaso dê de caras com este blogue, peço-lhe que considere este relato na escolha de um trajecto para passeio de automóvel. E se de bicicleta, ainda melhor.
Mas o melhor ainda estava para vir: ao arrepiar caminho para voltar à aldeia, deparei com uma estrada em terra batida (estará hoje asfaltada?), à esquerda, direcção sul. Não me apeteceu subir as ruas íngremes e estreitas de Mazouco, pelo que resolvi tomá-la, sabendo que todos os caminhos levam a algum lado - e por que não a Freixo de Espada à Cinta?
A verdade é que não me lembro de alguma vez ter percorrido um troço de estrada ou caminho em que me tenha sentido tão em comunhão com o mundo. Percorridas poucas centenas de metros, parei. Sentia o meu Micra a mais naquele espaço natural. Desliguei-o e caminhei um pouco a pé. O silêncio era intenso, tirando o restolhar da brisa ligeira nas árvores que cresciam junto ao rio (oliveiras, cerejeiras e choupos, creio). O sol de verão aconchegava a alma. Viam-se alguns barcos ancorados num pequeno braço de rio. Apenas uma casa ou outra, sem ninguém que se visse poder estar a habitá-las. Disse para mim que, se pudesse, construiria ali uma casa pequenina para poder desfrutar do paraíso alguns dias por ano...
Retomei a viagem, lentamente. A estrada afastou-se do rio - e o sentimento de plenitude com ela. Cheguei a Freixo de Espada à Cinta... Realizado.
Notas:
Mapa retirado (e adaptado) de http://www.mapquest.com
O Boletim a que fiz referência é o nº 25, de Junho de 1995
quarta-feira, 3 de janeiro de 2007
DJ-ing
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A minha mãe gostava que ele tivesse uma profissão. Anda sempre com o coração nas mãos, a pensar que se ele perde o emprego, que se fica doente, que isto e aquilo, que isso não é vida, filho!... que... que... se... se..., vira o disco e toca o mesmo... E tem alguma razão, a minha mãe; mas a vida tem destas coisas: pratos, faixas, batidas, misturas, batidas, misturas, som, luz, batidas, misturas...
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... dancemos...
terça-feira, 2 de janeiro de 2007
City versus Town
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Wells, Somerset, Inglaterra.
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Quando aqui estive, em 1993, um casal que me acompanhava informou-me, com bastante orgulho, que Wells era uma cidade. "Uma cidade?", perguntei algo incrédulo, pois Wells contava então, tal como agora, com cerca de dez mil habitantes, o que para os padrões britânicos equivale a uma nossa aldeia grande. E era pouco mais do que isso que parecia ser. Yes, a city! It has a cathedral! It's the smallest English city!, responderam-me entusiasmados.
Este intróito para abordar a questão que muitas pessoas me colocam - e não apenas os meus alunos - sobre o uso das palavras city e town, ambas traduzíveis em português por "cidade".
Ora, para abreviar a resposta, costuma dizer-se que uma city é maior e mais importante do que uma town. O que está correcto, sobretudo se estamos a falar dos Estados Unidos da América. Contudo, se falamos do Reino Unido, esta explicação pode fazer com que não bata a bota com a perdigota.
No Reino Unido, uma city geralmente tem (tinha, será mais apropriado) uma catedral diocesana. O problema é precisamente o advérbio geralmente. Tal como Wells, cidades pequenas como Ely, Truro e Chichester, todas com menos de 25 mil habitantes, têm catedral e são cities. Têm em comum o facto de serem cidades com origens remotas no tempo. Mas há cidades sem catedral que atingiram uma dimensão e uma importância grandes e são hoje designadas por cities, como Leeds, Sheffield e Cambridge.
Para complicar as contas, há burgos com catedral, como Chelmsford, que não são cities, e há centros de maior dimensão, como Reading e Blackburn, que também não o são. E ainda temos cities que tiveram catedral e já não a têm, como a lindíssima Bath, e que ainda são cities.
É caso para dizer, como um ilustre jornalista já falecido diria com um sorriso nos lábios: "E esta, hem?"
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Nota:
Para uma explicação mais detalhada, por favor consultar a seguinte página da Wikipédia: http://en.wikipedia.org/wiki/City_status_in_the_United_Kingdom
segunda-feira, 1 de janeiro de 2007
2007
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