Grrr... Mais uma noite de chuva e nova manhã acabrunhada. Menos para esta amiga, que saiu de passeio com a humidade caída do céu e se apresentou na sala da nossa tenda (aberta, sem base) à hora do pequeno almoço. Não se mexeu dali, mesmo enquanto desfazíamos a casota. E ali ficou, dizendo au revoir, mes amis.
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Começámos a manhã com uma visita rápida a Mirepoix, uma pequena cidade antiga reconstruída em finais do século XIII, após uma inundação que a varreu por completo. As arcadas em madeira em redor da Place de Couverts e as suas casas e portadas coloridas não deixam ninguém indiferente. Não fosse a manhã estar tão cinzenta e a diversidade de cores seria bem mais evidente. Apesar da exploração turística notória das suas valias, podemos observar o dia-a-dia dos locais, o que não acontece em muitas outras localidades, que mais se parecem a bonecas enfeitadas. Vale a pena o desvio para quem atravesse o sul de França sem muita pressa.
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.Entre Mirepoix e Carcassonne |
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Retomámos o caminho pouco antes do almoço. Antes de entrar na A61 tentámos atestar o depósito numa bomba de gasolina do Carrefour (ou seria do Leclerc?). Uma daquelas estações de serviço sem pessoal, com pagamento por cartão bancário. Bom, não há solução! Os cartões bancários portugueses (de débito e de crédito, seja qual for a entidade emissora) não parecem ser aceites nestes terminais de pagamento automático, como já havíamos constatado anteriormente. Por cautela, quando viajarem por França (especialmente aos domingos, se fora das auto-estradas), procurem ter sempre uma reserva para 100-200 quilómetros antes de começarem a procurar uma bomba de gasolina. Podem crer que esta precaução ser-vos-á muito útil.
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O sol começa a espreitar ao chegarmos ao Mediterrâneo. Um bom prenúncio para os quilómetros seguintes, pois pela primeira vez nesta altura do ano não apanhámos engarrafamentos significativos na A9 e na A54. Atravessámos a Provença com poucas paragens, pois estávamos algo apertados de tempo para chegar ao parque de campismo que tinha escolhido antecipadamente para pernoitarmos durante 3 a 4 noites (Les Romarins), na Grande Corniche, perto da vila de Èze, com uma vista fantástica sobre o Mediterrâneo, semelhante a esta, com Saint-Jean-Cap-Ferrat a entrar pelo mar adentro:
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Que decepção! Tirando o privilégio de ver estas paisagens fantásticas, o facto de não termos encontrado o parque de campismo deixou-nos realmente desiludidos. Telefonei para o camping e dava-me a indicação de número não atribuído; demos voltas e mais voltas e nada, nem sequer uma placa de indicação. Teria fechado? Especulávamos: "com estas vivendas todas em redor, devem ter comprado o terreno para construção." Estávamos desnorteados, à procura de outros parques ali perto, já tarde para fazer check in numa zona tão turística. Os mais próximos pareciam ficar já em Itália, o que estava fora dos nossos planos, pelo menos para agora; por isso apontei para Vence, onde de certeza haveria vários.
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Com alguma sorte, chegámos a um parque nos arredores de Vence (Domaine de la Bergerie), em La Sine, a meia centena de quilómetros de Èze, 10 minutos antes de fechar e quase quase cheio (e contrariando as instruções da Catarina - numa postagem próxima, um parágrafo sobre a Catarina e o GPS). Ficaremos 3 ou 4 noites. A passagem por Nice e Cannes e as colinas em seu redor abriram-nos o apetite; também queremos voltar a Èze e mil e outras coisas, como encher o bucho, que nesta noite foi entretido com uma massada de frango. E que bem soube!
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Nota do dia: em etapas de grande distância, articular o maior número de quilómetros com a chegada atempada a um parque de campismo pode ser um exercício díficil. Já o sabíamos, mas não temos emenda.
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Retomámos o caminho pouco antes do almoço. Antes de entrar na A61 tentámos atestar o depósito numa bomba de gasolina do Carrefour (ou seria do Leclerc?). Uma daquelas estações de serviço sem pessoal, com pagamento por cartão bancário. Bom, não há solução! Os cartões bancários portugueses (de débito e de crédito, seja qual for a entidade emissora) não parecem ser aceites nestes terminais de pagamento automático, como já havíamos constatado anteriormente. Por cautela, quando viajarem por França (especialmente aos domingos, se fora das auto-estradas), procurem ter sempre uma reserva para 100-200 quilómetros antes de começarem a procurar uma bomba de gasolina. Podem crer que esta precaução ser-vos-á muito útil.
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O sol começa a espreitar ao chegarmos ao Mediterrâneo. Um bom prenúncio para os quilómetros seguintes, pois pela primeira vez nesta altura do ano não apanhámos engarrafamentos significativos na A9 e na A54. Atravessámos a Provença com poucas paragens, pois estávamos algo apertados de tempo para chegar ao parque de campismo que tinha escolhido antecipadamente para pernoitarmos durante 3 a 4 noites (Les Romarins), na Grande Corniche, perto da vila de Èze, com uma vista fantástica sobre o Mediterrâneo, semelhante a esta, com Saint-Jean-Cap-Ferrat a entrar pelo mar adentro:
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Que decepção! Tirando o privilégio de ver estas paisagens fantásticas, o facto de não termos encontrado o parque de campismo deixou-nos realmente desiludidos. Telefonei para o camping e dava-me a indicação de número não atribuído; demos voltas e mais voltas e nada, nem sequer uma placa de indicação. Teria fechado? Especulávamos: "com estas vivendas todas em redor, devem ter comprado o terreno para construção." Estávamos desnorteados, à procura de outros parques ali perto, já tarde para fazer check in numa zona tão turística. Os mais próximos pareciam ficar já em Itália, o que estava fora dos nossos planos, pelo menos para agora; por isso apontei para Vence, onde de certeza haveria vários.
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Com alguma sorte, chegámos a um parque nos arredores de Vence (Domaine de la Bergerie), em La Sine, a meia centena de quilómetros de Èze, 10 minutos antes de fechar e quase quase cheio (e contrariando as instruções da Catarina - numa postagem próxima, um parágrafo sobre a Catarina e o GPS). Ficaremos 3 ou 4 noites. A passagem por Nice e Cannes e as colinas em seu redor abriram-nos o apetite; também queremos voltar a Èze e mil e outras coisas, como encher o bucho, que nesta noite foi entretido com uma massada de frango. E que bem soube!
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Nota do dia: em etapas de grande distância, articular o maior número de quilómetros com a chegada atempada a um parque de campismo pode ser um exercício díficil. Já o sabíamos, mas não temos emenda.
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Conta-quilómetros: 1809 (681 nesta etapa)
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