Guia para o bom garfo e a carteira leve
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Para quem se encontre na Foz do Porto e tenha como lema o subtítulo desta rubrica, o Tosco Tapas é uma hipótese a considerar.
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Ambiente agradável e muito limpo, embora com pouca luminosidade - e a que havia, em tons carmim. Música chill out no volume adequado. Serviço muito simpático e eficiente, com trato familiar.
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Mas o que mais nos importa: escolhemos picanha laminada com acompanhamento de batata frita. Simples e rápido, como se queria. As lâminas vieram passadas no ponto e temperadas com alho e sal (dispensava-se o alho, mas não estavam mal). As batatas vinham pouco fritas em palitos fininhos, com algum excesso de óleo. Tudo precedido das indispensáveis azeitonas (muito boas, temperadas em alho) e uma pasta de atum caseira com algum excesso de cebola picada. Para lhes fazer companhia, vieram umas tostinhas saborosas. Acompanhei tudo com um alentejano muito razoável (não me lembro do nome) servido a copo. Bom hábito, este - irrita-me solenemente ter que pagar pelo que não vou beber.
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De sobremesa, provei a fatia de bolo de bolacha que a minha esposa escolheu. Bastante boa e inédita para nós, pois é uma especialidade de mãe e respectiva nora. Este, o do Tosco Tapas (porque do caseiro, nem vos falo!), vinha feito com bolacha crocante e chocolate em creme. Como já se disse, estava bom, embora, como me costuma suceder com todas as doçuras, enjoativo à terceira abocanhadela.
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O tombo ficou-nos por quase 10 euros cada comensal. Razoável. Digamos que o Tosco Tapas não se revelou desajeitado.
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À mesa: o Viandante e a Liliana e a Ana Paula e a Juliana.
Avaliação: 6/10
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1 comentário:
Caro Rui
Forma interessante de apresentar a arte de bem degustar. Mais do que cliente do "Tisco Tapas" [a distância não perdoa] sou cliente assiduo do VIANDANTE e desta rubrica.
Um abraço
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